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Últimos comentários

  • Luís Medina comentou a entrada "Cegos no mundo da programação" à 16 anos 8 meses atrás

    Rui,

    Eis o ponto: não desejo programar interfaces gráficas extraordinárias. Também não me importo que alguém diga: “Este botão ficaria melhor um pouco mais para a direita”. Ora, ora, não posso ignorar o fato de que sou cego e, portanto, tudo quanto diga respeito à disposição visual de elementos gráficos, sem dúvida, é-me mais difícil depreender do que o seria para pessoa de visão normal.

    Contudo, deparei-me com os gerenciadores de geometria. Eles dispõem os objetos de modo que o JAWS não reclamará. Creio que terei a convicção de que o botão é largo o suficiente para caber o rótulo e que não há objetos uns sobre os outros. Deixarei para a próxima encarnação o prêmio de mais belo aplicativo do mercado. Para mim, isto é suficiente.

    Bem, você falou no WX. Pareceu-me muito bom. Com Python, já havia tentado o TK e o GTK. No entanto, encontrei um problema. Estas bibliotecas não recorrem a chamadas da API do Windows, por isso, tornam-se inacessíveis ao JAWS. Não é este o caso da WX e, por isso, decidi escolhê-la. Aprecio muito o Pascal, mas este não é compatível com o WX. Não há problemas. Posso programar a interface em C e chamar rotinas em DLLs escritas em Pascal. Posso adaptar-me ao C e escrever tudo em C. Na verdade, quando estamos dispostos, podemos um monte de coisas.

    Disse-lhe que o GTK era inacessível ao JAWS. Entretanto, as janelas do NVDA não o são. Suponho que os módulos foram compilados e, quando isto aconteceu, as chamadas foram convertidas para estar compatíveis com a API do Windows.

    Com o WX nada disso é necessário porque produz código perfeitamente compatível com o JAWS. Entretanto, não consegui evoluir. Tenho o DEV-C e, por isso, tentei instalar o WxDev-C. Algo não resultou pelo que minhas conclusões não passam de suposições. Assim, pergunto-lhe:
    1. Sabe como instalar o Wx?
    2. O SWT é biblioteca que implica o gerenciamento de geometria? É fácil de instalar?

    É incrível, meu amigo, verifiquei que a instalação do Wx e do GTK são coisas tão complexas que fui capaz de ler manuais inteiros sobre a referência da linguagem, mas não fui capaz de instalar as bibliotecas. Como disse, gosto muito do Pascal em sua vertente orientada a objetos. Há 3 possibilidades para as interfaces gráficas: o GTK, que não consegui instalar; o Windows Forms, nativo do compilador, que implica a indicação de coordenadas e dimensões para os objetos e, por fim, a API do Windows que é extraordinariamente confusa.

    Se conseguir instalar o GTK e se ele gerar janelas acessíveis, então, fico com o Pascal. Se não conseguir, parto para o WX e o C. Se não conseguir, passo para o Wx e o Python. Se não conseguir, tento o Windows Forms. Talvez, tente o SWT ou outra solução. O problema é que não consigo ter um ambiente funcional para que os testes possam ser feitos. Saberia dizer-me qualquer combinação de linguagem, compilador e gerenciador de geometria que seja simples de instalar. Tenho tido suficiente perseverança para programar, mas talvez não para configurar.

    Quanto ao que perguntou, Gustavo, aprendi Pascal e tive contato com o Python. Se deseja programar, saiba que as linguagens de programação são meramente ferramentas por meio das quais o pensamento lógico se exprime e é compreendido pelas máquinas. É essencial que domine uma linguagem de programação, mas é ainda mais essencial que domine a lógica de programação. Deve entender como um programa funciona. O que é uma seqüência, um desvio, um laço. O que são constantes, variáveis e tipos. O que são funções e procedimentos. O que são escalares e matrizes. O que é programação estruturada e programação orientada a objetos. O que são bibliotecas, etc. É mais ou menos como aprender um idioma estrangeiro. Enquanto não se depreende a lógica, parece complicado, mas quando já se exercitou o músculo da persistência, tudo se descortina magnificamente. Como pode depreender pelo tópico que criei, tenho esta ou aquela cortina aberta, mas ainda tenho salas inteiras nas trevas absolutas!

  • Angela Antelo comentou a entrada "Chegando ao Lerparaver" à 16 anos 8 meses atrás

    Obrigada pelas Boas-vindas! Adoraria manter contato com vc... Adoro trocar conhecimentos e conhecer pessoas... Muito bacana vc trabalhar em uma grande empresa, estou fazendo um projeto de jardim sensorial e observei que algumas empresas aí em SP já possuem o jardim para atender seus funcionários com DV... É outra realidade!!

  • gustavo comentou a entrada "Cegos no mundo da programação" à 16 anos 8 meses atrás

    Olá pessoal, tudo bem com vocês? Já que vocês postaram esse assunto aqui, no ler para ver, gostaria de saber, se alguém conhece algum cego que programe em pyton, ou em pascal, coisa do género. Prefiro pyton porque falaram que pyton tem uma sintaxe fácil de se aprender e queria muito aprender a programar. Se alguém puder me ajudar, por favor, eu gostaria muito! Valeu galera, abraços.

  • Manuel Miranda comentou a entrada "Assembleia-Geral da ONU aprova Convenção que estabelece direitos dos deficientes" à 16 anos 8 meses atrás

    Direitos dos Deficientes em Convenção

    ONU
    miranda.manel@gmail.com

    Os direitos dos portadores de deficiência estão reconhecidos em Convenção, solenemente votada em Assembleia Geral da ONU, Dezembro de 2006.
    A Convenção que consagra os direitos das pessoas com deficiências é um documento longo, estruturado em três partes bem distintas.
    Começa por um preâmbulo, ordenado em 25 alíneas com ideias gerais e princípios que vão ser as linhas doutrinárias de orientação do documento. Segue a Convenção propriamente dita e, por fim, um protocolo facultativo, funcionando como anexo à Convenção. O protocolo opcional, 18 artigos, reconhece o direito à apresentação de queixa quando do não cumprimento das normas aprovadas e assinadas pelos Estados.

    As linhas orientadoras do preâmbulo centram-se no conceito de dignidade e nos valores inerentes à dignidade, como a “igualdade de direitos a todos os membros da família humana”.
    Ainda no preâmbulo, o “reconhecimento que a incapacidade é um conceito em evolução e que resulta da interacção entre as pessoas com deficiências e as barreiras originadas pela atitude e o ambiente que impedem a participação plena e efectiva na sociedade, em condições de igualdade com os outros”. Reconhece o direito à “igualdade de oportunidades”, condena a discriminação, reconhece que a questão da deficiência é um assunto de direitos humanos e de cultura, uma questão civilizacional.
    Os conceitos de autonomia, de independência, de acessibilidades são conceitos fortes.

    A Convenção tem 50 artigos, muitos deles subdivididos por vários pontos e alíneas.
    A nível dos conceitos, define que “o portador de deficiência é pessoa que sofre de desvantagem física, mental ou sensorial que limita a sua capacidade de executar as actividades quotidianas, causada ou agravada por condições sociais ou ambientais”.
    Faz opção pela expressão “pessoas com incapacidade”, preferido ao termo “deficiência”. Não deixa de reconhecer que a “incapacidade” resulta de “deficiências”.
    Não é pelas designações que os portadores de deficiências se mobilizam. “Deficiência”, “incapacidade”, ou “desvantagem”, qualquer uma das palavras pesa quando não há direitos instituídos e reconhecidos.
    A deficiência origina desvantagem que pode ser física, sensorial ou mental para executar actividades da vida diária.
    Se a deficiência é profunda, impossibilita a pessoa. Se é ligeira, põe a pessoa em desvantagem na execução de tarefas.
    O direito à vida, à justiça, à saúde, à educação são conteúdos prioritários na Convenção. Estes direitos já têm alguma história em muitos países. Importa dar-lhes recursos para que sejam efectivos e generalizados.
    Com interesse muito actual é o reconhecimento e o reforço dado ao direito à “recuperação física, à reabilitação e à reintegração social das pessoas”, muito particularmente a atenção dada ao direito à educação.
    O direito à educação (artigo 24) pressupõe que os alunos com incapacidade tenham recursos: professores especializados, técnicos que respondam às necessidades individuais de educação e de reabilitação, espaços escolares adequados, e não restos de escolas aproveitados para alunos de menos exigências. Alunos com necessidades educativas não podem ser atirados para os cantos mais esconsos das escolas.
    A Convenção determina que se respeitem e se dê resposta às “necessidades específicas” da idade e sexo, que se dê bem-estar às pessoas com incapacidade.
    Determina que o Estado deve garantir “um sistema de educação inclusivo a todos os níveis e um ensino permanente durante a vida” para “desenvolver ao máximo a personalidade, as capacidades e a criatividade das pessoas com incapacidade, assim como as suas aptidões mentais e físicas”.
    Recomenda que se “façam adaptações em função das necessidades individuais”. Recomenda “medidas de apoio personalizadas e efectivas”, que se ensinem “competências para a vida”.
    Recomenda que se dê “acesso à educação superior, à formação profissional, educação para adultos e à aprendizagem durante toda a vida” com “adaptações adequadas às pessoas com incapacidade”.
    “Habilitar e reabilitar” para “manter a máxima independência, capacidade física e mental”.
    O artigo 28 desenvolve obrigações dos governos no que respeita à “protecção social e ao nível de vida”, alertando para “programas de protecção social e estratégias de redução da pobreza”.
    A Convenção é um código dos deveres do Estado para com as pessoas com deficiência que deveria fazer parte das agendas reivindicativas dos portadores de deficiências, dos pais e familiares, dos deficientes, e das instituições que representam esses cidadãos.
    A educação, habilitação, reabilitação durante toda a vida e com “adaptações adequadas” deveriam fazer parte de um código de ética a seguir pelos governos e pelas instituições representativas das pessoas com deficiência. São conteúdos de grande alcance para dar sentido aos centros de actividades ocupacionais (CAOs), sítios onde se acolhe pessoas adultas com deficiência.
    A Convenção reconhece o direito das pessoas com deficiência à fertilidade e à sexualidade, artigo 23.
    A Convenção não responde adequadamente às situações de deficiência mais incapacitante, dado que, no que respeita aos deveres de assistência social, não concretiza como seria de desejar. É muito exigente no que respeita à cidadania, um bom instrumento para quem pode e sabe reclamar. Não contempla com a mesma determinação o cidadão incapacitado e sem autonomia, mais dependente, aquele que precisa de quem pense e exija por ele.
    Os governos que assinaram a Convenção comprometeram-se a “melhorar e a promover o acesso à educação e ao emprego” das pessoas com deficiência, o direito à saúde e a “sistemas de saúde adequados”, o direito à “mobilidade sem obstáculos físicos nem sociais”. Os deficientes, por determinação da ONU, têm direito a participar na vida pública e a gozar de “bem-estar social”.
    A Convenção obriga os governos a cumprir. São 50 artigos com carácter vinculativo.
    O não cumprimento dos deveres por parte dos Estados signatários fica sancionado pelos artigos do anexo opcional. O cidadão lesado pode e deve reclamar, deve fazer valer os seus direitos e os deveres que as sociedades têm para com eles.

  • rui batista comentou a entrada "Cegos no mundo da programação" à 16 anos 8 meses atrás

    Viva,

    Quanto a primeira questão, sim, pode, não com base em editores visuais tipo visual studio mas pode. Não é fácil, convem ter uns olhos a dizer se está bem ou mal, devez em quando...

    Quanto à segunda questão, bem existem várias hipóteses.
    Em c/c++ o wx, para windows não é mau, para linux o gtk ou wx servem bem. Em java o swt é a melhor solução mas a biblioteca swing também dá para fazer umas coisas com recursos a gestores de geometria.
    Em python tem o wxpython e o pytgh (gtk para python). O primeiro é utilizado para a interface do NVDA, o segundo usa-se em linux e sistemas afins.
    Conheço também quem programe no visual studio mas não sei como se safam.....
    Existem também outras bibliotecas, utilizar a api do Windows não é impossivel mas é, no mínimo, suicídio informático.

    Cumprimentos,
    Rui Batista

  • Marília de Abreu Archangelo comentou a entrada "Oferta de emprego" à 16 anos 8 meses atrás

    Busco pessoa para trabalhar como BABÁ DE IDOSOS.
    Como a senhora nao exige muitos cuidados, busco pessoa predisposta a prestar, também, serviços doméstios e dormir com a senhora algumas vezes por semana!

  • Tadeu comentou a entrada "Balcão para deficientes nos serviços públicos" à 16 anos 8 meses atrás

    O blog de Tadeu
    Preciso saber qual o decreto, lei ou regulamento que determina o serviço dois em um da CP.
    Obrigado.

  • Daniel Serra comentou a entrada "lendo arquivos ppt com o jaws" à 16 anos 8 meses atrás

    Viva,

    Sim, o Jaws lê esses ficheiros, mas fiquei sem perceber se são ficheiros ppt ou pps, são ambos do powerpoint mas são um pouco diferentes.

    Se for um arquivo pps, ele inicia automaticamente a apresentação. Ao pressionar o mais do bloco numérico o Jaws deverá anunciar “virtual cursor”. Se não anunciar pressione “Insert+ Tab”.

    Para ler cada slide use as setas. A tecla espaço avança para o slide seguinte.

    Se for um ficheiro ppt, ele abre no powrepoint em modo edição. Se pretender executá-lo, pressione f5, e depois leia como acima descrito.

    Se pretender ler sem ser no modo de apresentação, Insert+ seta abaixo lê todo o slide actual, “page Up e Page Down retrocede e avança um slide. A tecla tab permite ler um elemento do slide de cada vez.

  • Tadeu comentou a entrada "Estudo abrangência Dosvox, utilizadores portugueses" à 16 anos 8 meses atrás

    O blog de Tadeu
    Utilizo alguns jogos do dosvox, nomeadamente 3x3, forca, alunizagem,Fuga de San Quentin,, cassino, letravox... Uma das coisas que seria interessante era adaptar os jogos para português. Tb utilizo a calculadora do dosvox, pois embora tenha menos potencialidades que a do windows, parece-me mais simples e fácil de utilizar. Utilizo eventualmente tb o cronovox e o indicador de bateria.
    Já testei alguns outros programas, como o leitor de documentos, o editor de texto, mas acho os do windows mais práticos.

  • jfilipe comentou a entrada "fórmulas úteis no excel. " à 16 anos 8 meses atrás

    Oi !!

    Bom, mas tb vens com cada pergunta mais difícil ... !! looool
    Esta é mesmo dificil de resolver ... !! looool

    Mas faz como eu, pesquisa no google por:
    excel em extenso
    E encontras montes de formas alternativas de o fazer ... !! loool

    Espero ter ajudado !!
    Abraços,
    Filipe

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