Últimos comentários
Entradas recentes no blogue
- Música Para Quem Nunca Desistiu de Mim
- Clínicas Dentárias no Verão: Onde Encontrar Atendimento em Lisboa
- Invisalign nas Férias: Dicas para Não Interromper o Tratamento
- "Metade do Silêncio" _ A Música Mais Triste Que Já Escrevi
- Silent Striker Oficial Music — Música com pulso, verdade e rebeldia sonora
- A História de Marco
- História: A Força de Ser
- Audiogame: Azmar Quest
- IA para Doenças Oculares: como a IA pode combater a perda de visão?
- Cuidados a ter com aparelhos dentários invisíveis

Viva amigos acho que aqui alei é feita conforme for o fonsiunario da cp........
Pois acho que a maior parte deles não aconhessem........
Embora não conheça o texto da lei, creio que lá não é dito que um cego não pode acompanhar outro cego. Esta é uma conclusão que os funcionários (revisores, chefes de estação, funcionários de apoio ao cliente) tiram da sua própria cabeça.
Ou seja, a lei é susceptível de ser interpretada segundo os conceitos e preconceitos de quem a lê.
Tadeu
Caros amigos.
Da leitura que fiz dos comentários verifico que alguns companheiros apontam problemas concretos de acessibilidade em algumas estações de comboio.
Pedia por favor que colocassem este tipo de problemas na outra postagem que fiz para o efeito.
Cp - Conselheiro para o Cliente com Necessidades Especiais
Agora queria focalizar novamente a discussão no ponto que deu origem a este post que é a tarifa dois por um.
Dos comentários que li retive algumas ideias:
Esta lei é incoerente. Diz que um deficiente não pode acompanhar outro deficiente, quando por exemplo se virmos o problema na perspectiva de dois deficientes visuais é perfeitamente possível que um acompanhe outro. Se for um passageiro que domine as técnicas de mobilidade pode acompanhar outro que não as domine. Ou então se um cego pretender levar a sua casa um amigo igualmente cego, porque não pode servir de acompanhante, se conhece perfeitamente o caminho que vai percorrer?
Volto a insistir naquilo que no meu ponto de vista é a ideia principal. Com esta fórmula acabavam as incongruências desta tarifa. Uma pessoa tinha a possibilidade de viajar acompanhado e cada um pagaria meio bilhete, ou então se a pessoa realmente pretendesse pagar a viajem ao acompanhante pagaria dois meios bilhetes, o que na prática vai dar ao mesmo.
Respondendo ao Tiago, penso que não era preciso cartão dourado. A pessoa pode comprar o meio bilhete na máquina de venda automática, da mesma forma que pode comprar só um quarto de bilhete. Depois no Comboio o revisor solicitará os documentos que forem necessários, como aliás acontece actualmente.
Por exemplo, se eu levar comigo um acompanhante, ele vai à máquina de venda automática e compra um bilhete. Depois no comboio eu mostro ao revisor a minha certidão multiusos e explico que tenho acompanhante.
Um abraço para todos.
Filipe.
Olá Sérgio !!
Infelizmente, eu já tinha tomado conhecimento disso, embora não tão permonorizado ... !!
O que é acontece é que há imensa procura e as ofertas (ou respostas) são poucas ... !!
Pelo que se pode concluir que é necessário criar mais e mais respostas ... !!
Não quero fazer publicidadade, mas é sempre bom saber ... !!
A ACOD (link http://www.lerparaver.com/node/8383), está muito breve em se tornar numa IPSS (só faltam algumas fomalidades e ajustos mínimos), e estamos a pensar (sim, pq eu tb faço parte dela) num projecto em grande chamado COL - Centro de Oportunidades e Lazer
O projecto é bastante ambicioso, estamos a ver se arranjamos um terreno bem grande .... !!
O projecto inclui: centro ocupacional, uma espécie de ATLs, equitação, hidroginástica, diversas modalidades de desporto, artesanato, etc.
E tudo isto surgiu da nossa inquietação em dar mais uma resposta aos deficientes em geral .... !!
Mas para que as respostas surgam não podemos ficar de braços cruzados, temos q avançar no terreno, sensibilizar, tornar-se associado e fazer com q se crie as mesmas, .... !!
Flávio,
Possui talento na vida e na escrita e compartilho com sua visão de mundo. Sei que a justiça e a bem aventurança não são bens distribuidos equitativamente e que muitos podem queixar-se de ter mais atitude do que sorte, mas ainda assim, penso que a atitude é o grande mérito dos que vencem na vida. Conheci muitos cegos queixosos, que se compraziam em cultuar a própria dor. Agiam como se a sociedade tivesse de os indenizar pela má sorte. Tornavam-se pessoas desagradáveis, amargas, que não sabiam sorrir e não cativavam o sorriso alheio. E como sabemos, quem prenuncia a desgraça a todo momento, procura não se mexer para não desencadear o mal. É aquele pensamento que diz: "Está ruim, mas pode ficar pior".
Mas há aquela categoria mais perniciosa que, não querendo sentir-se só em sua cruz, deseja convencer jovens de que nós, animais cegos, somos desfavorecidos pela seleção natural e que os fortes inexoravelmente enxergam. Um deles dizia-me: "Estudar... Estudar... Estudar... Será que não se cansam de dizer esta bobagem! Que os doutorzinhos cegos me apontem quantos deles tem alguma coisa na vida, quantos ganham mais do que eu na banca. A vida, filho, é coisa muito dura e infelizmente ela é mais dura com os cegos. Há essa coisa bonita de dizer que todos somos iguais, que um cego tem capacidades como qualquer outra pessoa, que estudar é a solução para tudo. Eu prefiro o pé no chão. Prefiro deixar que os doutorzinhos fiquem a pensar que vão a algum lugar. O que o cego precisa, não é de estudo. Será que ninguém vê? O cego precisa de emprego. Há uma lei que diz que cegos devem ser empregados. Pois eis o ponto. Eis aquilo que há de importante para lutar. Temos de exigir que estes empregadores de mau caráter cumpram a lei. Os doutorzinhos deveriam preocupar-se com a lei. Ao invés disso, preferem falar bonito e mostrar os seus diplominhas que não enxem barriga!.
Não direi que este conhecido não gozasse de nenhuma virtude. Contudo, a maior de suas virtudes era o catalizador do mal que espalhava. Era líder, ouvido, admirado, com ares de político. Tinha o poder de estender sua estreiteza de mundo a muitos jovens cegos. Falava de emprego como se não houvesse nem a mais tênue relação entre trabalho e qualificação profissional. Mas para quem também conhece estes profetas da maldição, não lhes dêem ouvidos. Para o sucesso profissional, é necessário talento, meios e oportunidades. No passado, a escassez de meios tolheu os talentos. Hoje, com um pouco de talento, conquistam-se os meios e, então, as oportunidades começam a aparecer. Não nos enganemos. Não há lei que nos proteja da má formação.
Há quem não goste de expor as coisas nestes termos. Porque a maioria dos cegos não possui qualificação, parece cruel expor sua condição de fragilidade. Eis que cada um tem de reconhecer suas próprias fragilidades, pois é o único caminho para que possa combatê-las. Para alguns, isto significará matricular-se num curso. Para outros, arranjar dinheiro; para outros, arranjar confiança; para outros, conseguir sair de casa; para outros, aprender a ler. Uns têm caminho mais curto; outros, mais longo. Alguns concluirão que o caminho é muito longo, que andam a velocidade reduzida e que, assim, não chegarão a lugar nenhum. Ora, ora, a vida não é um túnel em que haja luz somente em seu fim. Há muita coisa boa no meio do caminho e, por isso, o empenho deve tornar-se o ópio de cada um. E tenho freqüentemente ouvido: "Luís, isto que fala aplica-se a outra categoria de indivíduos. Sou um barco sem leme, sem vela e sem vento. Talvez tenha controle de um porcento de minha vida. Como quer que estas palavras me ajudem?" E então, pergunto-lhe: "E você realizou este um porcento?" E como se pode chegar a dois, a dez, a cinqüenta, a oitenta porcento sem que antes se tenha alcançado um.
No passado, tinha medo de que cegos não pudessem ter sucesso. Receava que isso fosse discurso terapêutico destinado a confortar aquele que tem pouco. Hoje, sou coordenador de uma equipe multidepartamental de 16 indivíduos em um projeto que beneficiará cerca de 500 usuários. Há quinze anos, esta perspectiva seria risível. Chefiar uma equipe? Mas se nem mesmo encontrava conforto em sair de casa! Se nem mesmo conseguia pronunciar duas frases completas sem que a maldita gagueira da submissão me aflorasse na garganta! Estudei em uma fraquíssima escola pública. Não tinha dinheiro para pagar a faculdade. Não tinha convívio social. Não freqüentava instituições de apoio. Não tinha amigos. Não tinha perspectiva. Não tinha confiança. Tinha vergonha da bengala e, principalmente, de mim. Mas tinha o amor de meus pais e, por isso, estudava para dar-lhes a alegria de bons boletins. Com dez anos, lembro-me de estar caído sobre um grande ralo que havia no pátio da escola, com receio de erguer-me e levar novo sopapo dos meninos cruéis que zombavam e perseguiam. Com quinze, falava meia dúzia de palavras para que, falando menos, pudesse também ser menos ridículo. Com dezoito, tinha a consciência de minha solidão e entendia a vida e a morte como duas opções naturalmente válidas. Durante o ensino médio, o pouco de visão que me permitia ler com ums óculos muitos grossos desapareceu e não sabia Braille. Continuei a estudar apenas ouvindo as aulas. Fiz a faculdade menos por convicção, mais porque não julgava ter outra alternativa. Queria emprego, mas ele não veio antes de quatro anos. Como não tinha nada a fazer, fiz o mestrado e sustentei-me com uma bolsa. Vieram os computadores, a Livresco e o Querer Saber. Li cerca de 500 livros. Estudei inglês, espanhol, italiano e esperanto. E continuei desempregado. A falta de confiança é o câncer da atitude. Estudei finanças, programação e dediquei-me a trabalho voluntário. O emprego finalmente veio, mas fracassei porque não gostava de minha área. Resolvi prestar concurso público. Acumulei fracassos. O vencedor é geralmente aquele que fracassou por mais tempo e não desistiu. Primeiramente como membro e depois como coordenador de uma equipe de projetos, estava trilhado o caminho da realização profissional.
Há que se viver sem o medo de descobrir-se incapaz. Freqüentemente, ouço cegos a falar que estão empregados, mas não realizados, que seus chefes não lhes tem confiança, que possuem mais preparo do que atribuições. Contudo, verifico que muitos crêem que podem conseguir o emprego, mas tem de não expor-se para que suas limitações não apareçam. Ficam o tempo inteiro a economizar-se, pois não deseja bater no peito e dizer "deixa comigo" e, em seguida, ter de confessar que não foi capaz. Sim, este risco existe mesmo, mas economizar-se, além de protegê-lo de alguns riscos, também protege-o contra qualquer vislumbre de sucesso, pois este depende muito do risco que se assume.
É o milagre da atitude que não resolve todos os problemas do mundo, mas torna-o muito mais simples de viver. O único texto que publiquei no Ler para Ver, denominado "O Cerco", http://www.lerparaver.com/node/8262, versa precisamente sobre este tema. Parabéns, Flávio, são textos como este que podem transformar anões em gigantes.
Ei Flávio,
belíssimo texto, vc nos emociona com sua alegria e sede de conhecimento...
Abraços Diene(aquela amiga de Pirapora)
Viva amigos o problema de s.vento é existirem dois comboios na mesma linha e o comboio que procuras nunca tem linha certa ou seja: tanto está na 3 como na 5 6 e assim.
Depois e afalta de informação que muitas vezes queremos saber como por exemplo onde está o comboio e ninguém sabe dizer onde ele está mesmo na hora da partida........
Marciel
A estação de S. Bento não conheço, mas saio muitas vezes em Campanhã e, a meu ver, está bastante acessível e os funcionários até são bastante atenciosos.
Tadeu
Oi !!
Em Porugal as injustiças são o prato do dia, todos ou quase todos os dias ... !!
O Primeiro mimistro Sócrates e outros, tão sempre a tramar, senão mesmo a roubar, os Portugueses ... !!
E claro q as injustiças sujem naturalmente .... !!
Ouçam este video clip dos xutos & pontapés, q retratam tão bem a situação dos políticos e do país
http://www.youtube.com/watch?v=yG4BUZ9zcBg
Há alguns tempos eu, q sou normovisual e uma amiga Goreti cega, fomos a Lisboa, no alfa e usufruimos dessa regalia de levar acompanhante ... !!
Mas chegamos a Lisboa Sta Apolónia, e queríamos ir para Belém, e lá à porta só tinha taxis e nenhuma paragem de autocarros ... !!
Quer dizer, sem ser de taxi, não tinhamos mais nenhuma alternativa ... !!
Por isso desculpem-me mas acho q S. Bento (Porto), até tem bastantes autocarros a passar mto perto de lá, e tem o metro, além dos taxis claro... !!
Falo com conhecimento pois já lá tive imensas vezes, já lá estive a estudar, e de vez em quando vou até lá de comboio para formações da Fraternidade Cristã ... !!
O q realmente se poderia fazer era realmente intensificar as parcerias autocarros e cp, para q em qq estação houvesse autocarros a passar pertinho, ou mesmo à entrada da estação ... !!
Tiago, lembra-te que os polícias e militares têm direito a viajar de comboio pagando apenas um quarto de bilhete. A questão relativa ao cartão dourado é independente desta que aqui estamos a tratar, pois o cartão dourado não seria necessário nesta situação.
Tadeu
Páginas
3511 a 3520 de 5293